Os governos podem ajudar a resolver problemas de construção com BIM global
- O que é BIM global?
- A evolução do BIM global
- Por que o BIM global está em ascensão
- Qual é a função dos governos na implementação das políticas do BIM?
- Segmentação do BIM global: políticas por região
- 6 vantagens do BIM global
- O futuro do BIM global
Modelagem de Informações da Construção (BIM) transformou a forma como as estruturas são projetadas, planejadas, construídas e operadas. Os projetos são entregues mais rapidamente com menos desperdício; o uso do BIM também cria oportunidades para capacitar os funcionários. Em todo o mundo, a transformação digital na construção tem sido lenta. Mas agora as políticas do BIM global estão sendo defendidas a nível governamental, o que está acelerando a transformação digital, alinhando os países nos padrões de construção e criando uma linguagem comum para facilitar a colaboração internacional.
A transformação digital no setor de arquitetura, engenharia e construção (AEC) tem sido historicamente fragmentada, com o setor e os governos em diferentes estágios de adoção. As empresas digitalmente progressistas têm uma vantagem competitiva: são capazes de entregar projetos mais rapidamente e com menor custo. Com os governos assumindo a liderança no movimento do BIM global, haverá incentivos adicionais para fortalecer o setor da construção e construir de forma mais inteligente.
O que é BIM global?
BIM global é a ideia de que os países criam e implementam um conjunto comum de normas para ativos construídos, no campo digital. O BIM global promove o aprendizado compartilhado, a colaboração e a mentoria entre países – o Reino Unido, por exemplo, está bem avançado em tecnologias de construção e está fazendo parcerias com países como Cingapura, Colômbia, Vietnã e Estados Unidos para compartilhar conhecimentos sobre a transformação digital. O objetivo é criar uma abordagem digital para projetar, planejar, construir e operar edifícios e infraestrutura.
O BIM significa muitas coisas para muitas pessoas. Ele engloba tecnologia, padrões, desenvolvimento de habilidades e uma forma de gerir projetos. O BIM cresceu a partir de suas raízes originais como software de modelagem 3D e agora é visto como uma metodologia de informação para o desenho, construção e gestão de um projeto de construção. Um dos principais motivadores de um programa BIM global é alinhar os governos através de uma abordagem comum que estabelecerá uma linha de base para a construção mundial. Com um planeta cada vez mais conectado, será necessário um esforço coordenado para forjar este caminho e projetar para o futuro.
A evolução do BIM global
2011: o início do BIM global
No Reino Unido, o Centre for Digital Built Britain (Centro de Digitalização da Construção da Grã-Bretanha) fez uma pergunta de esclarecimento em 2011 (PDF, pág. 6): Qual é a função dos governos e dos representantes do setor público para incentivar e estimular essa inovação? Essa organização multidisciplinar foi criada para aumentar a conscientização e incentivar tecnologias emergentes na engenharia e construção em todo o país.
Mas a reforma do maior setor do mundo em apenas um país parecia ir contra o objetivo do BIM. Foi aí que surgiu a ideia de colaboração do BIM global – o programa britânico poderia se beneficiar de uma parceria mútua com outros governos do mundo inteiro para desenvolver as melhores práticas. Isso levou ao reconhecimento de que a transformação digital no setor de AEC precisa de uma abordagem unificada e estratégica e que os governos poderiam estar bem posicionados para orquestrar o movimento.
2015: os governos começam a embarcar no BIM global
Em 2015, o Chile contatou o Reino Unido para obter mais informações sobre essa abordagem do BIM liderada pelo governo. Os dois países lançaram uma parceria e o Chile começou a aplicar um modelo semelhante com modificações conforme necessário. É uma colaboração que continua até hoje. O Reino Unido então fez parceria com o México, Colômbia, Peru, Brasil, Vietnã, Cingapura e Hong Kong.
Em 2015, foi criado o EU BIM Task Group (Grupo de Trabalho BIM da UE). Este foi um sinal de que os governos estavam prontos para assumir um papel ativo para desenvolver o movimento em direção a um setor mundial de construção digital.
2021: lançada a cúpula do BIM Global
Em março de 2021, a Rede BIM Global lançou oficialmente a primeira Cúpula BIM Global. Essa rede de mais de dois mil representantes dos setores público e privado de 100 países está desenvolvendo uma estrutura de colaboração para o avanço das melhores práticas do BIM em todo o mundo. Ela terá implicações sociais e ambientais que melhorarão a qualidade de vida de todas as pessoas.
Por que o BIM global está em ascensão
Representando 13% (PDF, p. 20) do PIB mundial, a construção é um dos maiores setores do mundo – setor que há muito tempo tem sido assolado por processos ineficientes e resistência a mudanças operacionais. Segundo a McKinsey, grandes projetos de construção podem chegar a registrar 20% de atraso e 80% acima do orçamento. A construção foi um dos últimos setores a adotar novas tecnologias, com apenas 1% da sua receita investido em ferramentas digitais. Consequentemente, a colaboração tem sido dificultada por informações isoladas, cadeias de suprimentos facilmente perturbadas e baixa produtividade.
Há três razões pelas quais o BIM global está finalmente começando a se difundir:
1. Aceleração digital em 2020
Embora a pandemia tenha prejudicado a economia global, ela acelerou a transformação digital em todo o mundo. Em alguns casos, as empresas avançaram uma década em um ano na sua jornada tecnológica, já que aumentaram o trabalho e a colaboração remotos, transferiram ativos para a nuvem, utilizaram tecnologias avançadas nas operações e criaram redundâncias na cadeia de suprimentos.
2. Um setor pronto para disrupção
A segunda razão é o reconhecimento generalizado de que o setor de AEC está pronto para disrupção. Nos últimos 10 anos, aproximadamente, houve uma mudança no reconhecimento do valor do BIM. Os arquitetos e engenheiros veem ganhos em produtividade e melhor qualidade nos ativos de construção quando passam para modelos digitais.
3.Aceitação do BIM
O BIM foi legitimado no mundo inteiro. Conforme as empresas e os países viram o que os outros estavam conseguindo, muitos o aceitaram como o novo caminho a seguir. Por exemplo, o Programa BIM do Reino Unido é bem conhecido no mundo do ambiente urbanizado. O programa se tornou um sinalizador, demonstrando como os governos podem assumir um papel ativo.
Qual é a função dos governos na implementação das políticas do BIM?
As empresas privadas têm feito, em grande parte, suas próprias jornadas digitais. Aqueles com os recursos e o desejo investiram em software, inteligência artificial (IA), robôs e máquinas inteligentes, e rapidamente perceberam as vantagens do método “mais rápido, melhor, mais barato”. Mas isso também levou a um campo de atuação desigual, dando às empresas maiores uma vantagem nas licitações e na obtenção de contratos. Quando os governos se envolvem, isso pode ajudar a preencher a lacuna entre onde o setor se encontra e o potencial inexplorado do BIM.
A implementação do BIM liderada pelo governo é eficaz por várias razões, incluindo:
Uma abordagem de cima para baixo ajuda a estabelecer processos e normas comuns
Há um grande valor em os governos incentivarem o uso do BIM para melhorar a entrega das construções e a operação dos ativos. O setor de AEC dentro e entre países é incrivelmente fragmentado, o que dificulta o estabelecimento de normas e processos comuns.
O mundo enfrenta uma lacuna de investimento em infraestrutura global de US$15 trilhões até 2040. Essa é a diferença entre os investimentos projetados e o que realmente precisa ser gasto para respaldar a população global. Os governos são os guardiães da infraestrutura pública e são responsáveis por proporcionar valor social; eles asseguram os benefícios de um parceiro de entrega mais digital e eficiente. Encorajar o BIM ajuda a atingir este objetivo.
Os governos são os guardiães da infraestrutura pública e são responsáveis por proporcionar valor social; eles asseguram os benefícios de um parceiro de entrega mais digital e eficiente.
A colaboração estimula a inovação
Uma ideia fundamental do programa internacional é alinhar os governos em processos e linguagem comuns e encorajar avanços em áreas onde eles não competem. O BIM, por definição, é uma plataforma colaborativa; usando a nuvem, as pessoas podem trabalhar juntas em diversas partes do mundo. Seja de governo para governo ou os setores público e privado trabalhando juntos, a tecnologia facilita fluxos de trabalho ininterruptos. Combinar a liderança de cima para baixo do setor público e a experiência do setor privado é fundamental para estimular a inovação e reunir o setor de construção global.
Criar uma linguagem comum em torno do BIM ajuda a trocar informações através das fronteiras
Para criar um sistema interoperável, os governos devem harmonizar a linguagem em torno do BIM. Isto ajudará no intercâmbio entre fronteiras; será possível um comércio mais fácil, com menos mal-entendidos, se uma linguagem comum for a base para a aquisição de projetos de infraestrutura. Por exemplo, se a Colômbia estiver construindo uma rede rodoviária, utilizará terminologia semelhante à de um país europeu para realizar o projeto. Essa terminologia está codificada em um documento de padronização internacional em várias partes chamado ISO 19650, que estabelece alguns destes termos comuns em torno da metodologia de utilização de informações na entrega de projetos e operação de ativos.
O que é um ambiente comum de dados?
Neste esforço global para reunir recursos, as organizações dependerão fortemente de ambientes comuns de dados. Um ambiente comum de dados (CDE) é principalmente um processo para produzir e gerir informações de forma colaborativa. Ele pode ser apoiado por soluções como um centro digital com base na nuvem, onde se encontram todas as informações relacionadas com o projeto, incluindo o BIM. Todos os atores envolvidos em um projeto têm acesso e podem trabalhar com as mesmas informações em seus dispositivos preferidos – é uma revolução na colaboração.
Os benefícios de um CDE incluem:
- Maior transparência – todas as informações estão visíveis para todos.
- Redução do retrabalho – 52% do retrabalho de um projeto são devido a má gestão dos dados.
- Impulso na produtividade – reduz o tempo gasto procurando informações.
- Integração de programas – programas de software diferentes são reunidos em um único lugar.
- Projetos de mais alta qualidade – dados precisos reduzem os erros humanos.
- Segurança dos dados – um CDE cria um ambiente seguro para a privacidade dos dados.
Segmentação do BIM global: políticas por região
Embora a colaboração seja o cerne das políticas internacionais do BIM, cada país se encontra em sua própria jornada digital. Aqui está uma visão geral de algumas políticas do BIM em todo o mundo.
Reino Unido
No Reino Unido, a crise financeira de 2008 foi um momento decisivo. Com importantes cortes nos gastos públicos, os projetos precisavam priorizar a economia de custos e a produtividade. Esse foi o principal motor da transformação digital na construção.
Em 2011, o Centre for Digital Built Britain (Centro de Digitalização da Construção da Grã-Bretanha) começou como um programa governamental para impulsionar a adoção do BIM a nível nacional e internacional. O governo implementou um mandato BIM Nível 2 para todos os projetos públicos até 2016. Este mandato BIM do governo britânico contribuiu significativamente para uma economia de US$ 4,25 bilhões (3 bilhões de libras esterlinas) em projetos públicos entre 2011 e 2015 (PDF, pág. 5) e levou o governo britânico a estabelecer metas ambiciosas para 2025 sob sua Estratégia Industrial (PDF, pág. 21) de conclusão 50% mais rápida dos projetos e custos de construção e ciclo de vida 33% mais baixos. Com o foco neste programa, outras nações consultaram o Reino Unido para aprender como poderiam implementar um programa BIM federal. Agora, o Reino Unido é o líder nos esforços de colaboração global.
América Latina
O Chile tem estado na vanguarda da transformação BIM latino-americana, fazendo parceria com o Reino Unido em 2015 para aprender como mudar para um modelo digital. O Chile então se tornou um mentor dos seus países vizinhos.
Em 2018, o Chile organizou uma conferência BIM com outros países da América Central e do Sul. Foi o início da Rede BIM dos Governos Latino-Americanos, uma colaboração que agora inclui a Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e Uruguai. Esses países também implementaram seus próprios grupos BIM nacionais. Embora a adoção do BIM tenha sido mais lenta na América Latina, os países estão fazendo rápido progresso – alguns dos quais estão até mesmo implementando mandatos BIM em 2021.
Ásia
Na Ásia, os países estão alavancando a integração do BIM para se tornar mais acessível a um mercado mais amplo, desenvolver um setor de construção mais competitivo e aumentar as oportunidades comerciais. Mas até agora apenas 7% das empresas integraram totalmente a ferramenta digital nas suas operações. Na região, dois países que estão fazendo avanços digitais são Cingapura e Vietnã.
Cingapura foi um dos primeiros países a adotar o BIM na região com sua Building and Construction Authority (Departamento da Construção Civil) implementando políticas BIM desde 2010 e oferecendo subsídios (PDF, pág. 46) às empresas para sua transformação digital. Em 2015, planos BIM já eram exigidos para projetos de mais de 5.000 m2.
No Vietnã, o governo adotou uma abordagem estruturada para a implementação do BIM em todo o país, orientada pelo Ministério da Construção. O país fez uma parceria com o Reino Unido e com empresas privadas nos Estados Unidos para aprender as melhores práticas e elaborar um plano de implementação com expansão nacional do BIM em 2021. Criou inclusive o Foro Acadêmico do BIM, baseado no modelo britânico de um consórcio de universidades que trabalham em conjunto para melhorar o desenvolvimento curricular para a construção digital.
Europa
A Europa está mais avançada na sua jornada BIM do que muitas regiões, com o Reino Unido e a Escandinávia sendo os mais avançados, enquanto outros estão progredindo continuamente. O EU BIM Task Group (Grupo de Trabalho BIM da UE) foi formado em 2016 com 14 países. Atualmente, 27 governos estão representados, unidos por uma missão: “Compartilhando as melhores práticas, podemos avançar mais rápido com nossos próprios programas de transformação e mostrar uma liderança unida à indústria”.
A Escandinávia tem sido líder global nas políticas de cima para baixo, com mandatos BIM em cada país para usar em projetos públicos. A Finlândia iniciou um esforço nacional para a implementação do BIM em 2002; em 2007, 60% das firmas de engenharia e 93% dos arquitetos haviam incorporado o BIM em seus projetos. A Alemanha estava sendo mais lenta na adoção do BIM, mas implementou um mandato em 2020.
Estados Unidos
Os EUA estão avançados quando se trata de BIM, mas o principal impulsionador tem sido o próprio setor e não o governo. Em 2009, Wisconsin tornou-se o primeiro estado a exigir o BIM para todos os projetos públicos com um orçamento superior a US$ 5 milhões. Algumas agências estaduais, como os Departamentos de Transportes, adotaram as normas BIM; algumas agências federais, como a General Services Administration (Administração de Serviços Gerais) e o US Army Corps of Engineers (Corpo de Engenheiros do Exército Americano), também fizeram o mesmo.
Não houve nenhum mandato BIM nacional do governo como no Brasil em 2020, mas isso está mudando. Em fevereiro de 2021, uma mesa-redonda de agências federais se reuniu para avançar em tornar as normas BIM uma realidade. Com o novo Plano Americano de Empregos apelando para uma revisão da infraestrutura, há uma oportunidade para o país unificar a transformação digital.
6 vantagens do BIM global
Apesar da lenta adoção da tecnologia digital por parte do setor, os resultados mostram que a criação de políticas globais para a construção digital pode beneficiar a todos.
1. Economiza dinheiro
A construção global viu um mero crescimento de 1% ano a ano durante os últimos 20 anos. Esse é um setor sobrecarregado pela ineficiência; 98% dos megaprojetos estouram o orçamento em pelo menos 30%. A introdução de fluxos de trabalho de tecnologia digital centrados no BIM pode reduzir custos e poupar ao setor pelo menos US$ 1 trilhão mundialmente levando em conta:
- Redução do retrabalho. A criação de representações visuais ajuda os arquitetos e engenheiros a explorar possibilidades do projeto e a prever problemas através de um processo generativo. Quando a estrutura física é construída, a maioria dos erros já foi eliminada durante o projeto digital, de modo que o dinheiro não é desperdiçado com o tempo e os materiais para refazer a estrutura construída.
- Entrega mais rápida do projeto. A criação de ambientes de dados elimina os silos de informação, estabelecendo uma única fonte de informações e tornando os projetos menos suscetíveis a disrupções. A colaboração em tempo real permite maior produtividade e entrega mais rápida.
2. Promove ambientes equitativos e melhores resultados socioeconômicos
Um valor central do BIM global é criar melhores resultados para as pessoas e lugares. Um esforço de colaboração global dá aos países em desenvolvimento as ferramentas, informações e acesso ao capital necessário para construir um mundo melhor para suas populações.
3. Utiliza menos recursos graças aos dados compartilhados
Em cada projeto, os dados são capturados com todos os detalhes e depois armazenados em um sistema baseado na nuvem. Em vez de gastar recursos para recalcular informações, projetos semelhantes podem reutilizar esses pontos de dados. Um fluxo de trabalho digital cria um rastro de dados de conhecimento institucional que pode ser facilmente compartilhado. Diferentes agências podem usar essas informações para otimizar seus próprios projetos.
4. Ajuda a criar um setor de construção mais enxuto
Há muito tempo o desperdício é um tormento no setor da construção. Inventário, gestão logística, tempo de paralisação e falhas de equipamentos são apenas algumas áreas que criam fluxos de trabalho congestionados, produzindo um efeito cascata durante toda a operação e acumulando resíduos. Ferramentas digitais como BIM, IA e plataformas de comunicação móvel conectam pessoas e fluxos de trabalho, permitem a manutenção preditiva e criam uma economia circular para um setor mais enxuto. Ter operações enxutas impulsionadas digitalmente é uma boa base para reduzir a pegada de carbono da construção.
5. Constrói infraestrutura mais resiliente no mundo inteiro
As infraestruturas em todo o mundo estão em seu ponto de ruptura, porque o desgaste associado à idade das construções e um planeta em mudança estão enfraquecendo os sistemas. O BIM pode ajudar os engenheiros a testar especificações e medições com um modelo digital, para calcular a melhor maneira de construir e os materiais mais apropriados para usar. Construir estruturas melhores e mais duradouras, que possam resistir à elevação do nível do mar, a tempestades mais fortes e maior calor é uma necessidade a partir de agora. Uma rede BIM global, como a lançada pelo Reino Unido na primavera de 2021, pode ajudar os governos a se apoiarem mutuamente, facilitando uma troca de informações sobre como construir infraestrutura resiliente. É um primeiro passo positivo para promover a cooperação e o compartilhamento das melhores práticas.
6. Promove uma força de trabalho global próspera
Revitalizar a construção com tecnologia digital vai além de como os edifícios e as pontes são construídos; cria uma oportunidade de recapacitar a força de trabalho global para empregos do futuro e atrai a próxima geração de trabalhadores, que muitas vezes negligencia as carreiras na área de construção. Em um setor com escassez de mão de obra, um ambiente digitalmente conectado pode preencher a lacuna e desenvolver uma força de trabalho próspera.
O futuro do BIM global
Com o lançamento da Rede BIM Global este ano, há um movimento em rápido crescimento para que os governos trabalhem juntos para revolucionar a engenharia e a construção. O BIM é apenas o ponto de partida. Haverá um maior impulso para padronizar a indústria além das fronteiras e desenvolver o repositório de conhecimento coletivo dos países participantes. À medida que essa base crescer, o objetivo e a missão de colaboração do BIM global crescerá e incluirá conceitos tais como:
- Internet das Coisas e maior conectividade
- Maior automação com IA
- Robótica
- Comunicação móvel e em tempo real para os trabalhadores
Estima-se que até 2050 haverá 9,8 bilhões de habitantes na terra. Os países estão empenhados em trabalhar juntos para garantir o sucesso mútuo no apoio às populações através de melhores métodos de construção. Esse é um movimento que está apenas começando.